tag:blogger.com,1999:blog-63410057626094096542024-02-07T05:15:17.873-08:00Espetáculo MarleniUnknownnoreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-78008808447857791852009-10-13T22:05:00.000-07:002009-10-13T22:21:21.470-07:00Araci Esteves ganha prêmio de melhor atriz no 16º Porto Alegre em Cena<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqdZk2dXtrAJCj9_hmfsv2gOh2sOoVSZtEBW6wqosC820C9lqhTBUDqIZbd2eqp-gOcYcZWciAVR1aQkPllyb7iwhdJAukxawhR8wb4fn8rKJDk_NU56pIiqHMmJZHFsDYvXIV0Q564ciN/s1600-h/imagem45504.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqdZk2dXtrAJCj9_hmfsv2gOh2sOoVSZtEBW6wqosC820C9lqhTBUDqIZbd2eqp-gOcYcZWciAVR1aQkPllyb7iwhdJAukxawhR8wb4fn8rKJDk_NU56pIiqHMmJZHFsDYvXIV0Q564ciN/s400/imagem45504.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392320977482507938" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqD9cYGb_Seb2Sdz9FmBgU8bOYuGaMhe3TR9IOvOF91muo5fiOEAZcFQ_lOcDO2MbNKpO43lL69EVvhR1e10dycxJBzN8bPDZth51RU2BungbaUjqFb_9OJ3caelAjHGeys0-CN7HrDmu9/s1600-h/imagem45781.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqD9cYGb_Seb2Sdz9FmBgU8bOYuGaMhe3TR9IOvOF91muo5fiOEAZcFQ_lOcDO2MbNKpO43lL69EVvhR1e10dycxJBzN8bPDZth51RU2BungbaUjqFb_9OJ3caelAjHGeys0-CN7HrDmu9/s400/imagem45781.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392318086543375410" border="0" /></a><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />A peça </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:100%;"><span style="font-style: italic;">MarLeni</span> participou do <span class="cartola">16º Porto Alegre em Cena no dia 17 de setembro de 2009, no Teatro do CIEE. O público foi ótimo, mais ou menos trezentas pessoas interagindo com peça. A atriz Araci Esteves, que interpreta a diva Marlene Dietrich, ganhou o prêmio Brasken de melhor atriz pela sua ótima performance.</span><br /><br />A noite da premiação foi emocionante, com direito ao lindo show de Nico Nicolaiewski.<br /><br />A peça MerLeni encerrou suas temporadas do ano no Teatro Renascença no final de agosto e início de</span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> setembro.<br /><br />Muito obrigada a todos que assistiram, participaram e apoiaram esse espetáculo!<br /><br /><br /><br /><br /></span></span></div><span class="cartola"><br /></span><div style="text-align: center;"><br /></div>Betânia Dutrahttp://www.blogger.com/profile/08857364887880264700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-83197314435182163902009-08-04T12:12:00.001-07:002009-08-07T05:44:52.826-07:00Nova temporadaAssista a trechos do espetáculo que retorna a partir do dia 27 de Agosto, no Teatro Renascença.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/5G_rXTvvfXk&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/5G_rXTvvfXk&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-44449799308189991332009-07-30T10:26:00.000-07:002009-07-30T10:27:35.790-07:00Espetáculo “Marleni” retorna para última temporada do Ano!Sucesso de público e crítica na Europa, e agora também no Brasil, o Espetáculo “Marleni” volta aos palcos gaúchos para a última temporada do ano no final do mês de agosto no Teatro Renascença (27 a 30 de Agosto e 3 a 6 de Setembro/ Quinta a domingo).<br /><br />Premiado no concurso Fumproarte, a peça tem a direção de Liliana Sulzbach e Márcia do Canto, diretoras de cinema e teatro respectivamente, e promete interação entre as linguagens. Araci Esteves e Ida Celina interpretam as divas num momento de suas vidas onde já não há mais tempo nem espaço para concessões e agrados. O texto afiado da dramaturga alemã Thea Dorn será montado em primeira mão no Brasil.<br />A montagem tem o apoio e o envolvimento do Instituto Goethe e co-produção da Zeppelin Filmes e Liliana Sulzbach.<br /><br />Marleni versa sobre o encontro fictício de duas divas do cinema em decadência: Marlene Dietrich e Leni Riefenstahl. Em seu apartamento em Paris, no leito de morte, Marlene recebe a inesperada visita da diretora Leni Riefenstahl, que propõe a Marlene o papel principal em "Pentesileia", filme capaz de resgatar o distante passado glorioso de ambas.<br /><br />Neste encontro, ressentimentos e alegrias vêm à tona. Enquanto Marlene se orgulha de seu passado como diva do cinema internacional, mulher sedutora e de posições contrárias ao nazismo, Leni demonstra toda a sua determinação ao propor um filme possível de projetá-la novamente como uma das maiores cineastas que a Alemanha já produziu, livrando-a do ostracismo em que permaneceu nos últimos 50 anos, por sua conivência com o regime nazista.<br /><br />Apesar de partilharem a mesma cultura, o mesmo período histórico, o mesmo ofício, o encontro entre dois mundos opostos fica evidente, expondo toda a fragilidade, determinação e contradições dessas mulheres: O anjo antifascista e a bruxa nazista, o produto de fantasias masculinas e a produtora de imagens de heróis, a liberal e a romântica, a vamp andrógina e a ingênua assexuada. Ícones femininos tratados com humor aguçado e ironia cortante.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-87943815007257913332009-07-28T10:59:00.000-07:002009-07-30T10:28:45.352-07:00As escolhas de cada umParis, 5 de Maio de 1992.<br /><br />Uma atriz reclusa há muitos anos em seu apartamento, recebe a inesperada visita de uma diretora de cinema, que traz na bolsa um roteiro e promessas de fazer um filme que vai resgatar o passado glorioso de ambas.<br /><br />Esta história poderia fazer algum sentido, se ambas não estivessem às vésperas do The end derradeiro, e se as mulheres em questão não fossem Marlene Dietrich e Leni Riefenstahl.<br /><br />Inimigas declaradas, elas estiveram em lados opostos na maior parte de suas vidas. Com a ascensão do Nazismo, Marlene embarcou para a América e seguiu carreira em Hollywood, enquanto Leni tornou-se a cineasta preferida do Führer. Para Marlene, Leni corrompeu-se como pessoa, ao colocar seus serviços a favor de um regime cruel. Já Leni, acusa Marlene de corromper-se como artista, ao aceitar papéis em filmes medíocres que não passavam de entretenimento barato.<br /><br />Marlene foi ao front, tornou-se o anjo antifascista, enquanto Leni era considerada a bruxa nazista. Os opostos eram evidentes não só no campo de batalha, mas também no papel desempenhado por estas mulheres nos filmes e na vida. Marlene era a liberal, a vamp andrógina, o produto de fantasias masculinas, enquanto Leni desempenhava papéis de menina ingênua, assexuada, que ao tornar-se diretora, produzia imagens de heróis.<br /><br />Leni buscava o romantismo. Marlene zombava do amor ao declarar que “é preciso escolher entre ser feliz ou ser famosa”.<br /><br />O texto de Thea Dorn é arrebatador. Impossível ficar indiferente a ele, mesmo que se viva e consuma outros tempos e compartilhe outra cultura. As contradições servem de munição para diálogos cortantes, para em seguida dar espaço a reflexões dramáticas e desconcertantes. Mesmo faces tão diferentes podem pertencer à mesma moeda. Perspicaz, irônico, feroz, ele se impõe porque fala de escolhas, responsabilidades e papéis que desempenhamos.<br /><br />“Tudo na vida depende da linha de combate em que se abriu as pernas, Mädchen!! Declara uma irônica Marlene Dietrich.<br /><br />Marlene sabia bem do que estava falando. Mesmo lutando contra o nazismo, foi considerada por muitos em sua terra natal como traidora da pátria e indesejável na Berlim que tanto amava. Pagou o preço por suas escolhas.<br /><br />Já a perseverante Leni, gostaria de esquecer o passado e pensar no futuro.<br /><br />Mas que futuro é este, quando se é refém do passado?<br /><br />“Que culpa tenho eu de ter nascido neste século de merda?”, reclama Leni ao referir-se ao conturbado século XX, para em seguida confessar: “Procurei apenas o paraíso. Sempre procurei apenas o paraíso perdido”.<br /><br />Apesar de realizar obras geniais, seu posicionamento político acabou com sua carreira.<br /><br />Pois é, frau Riefenstahl, no céu ou no inferno, na terra ou no paraíso perdido, tudo na vida das mulheres depende da linha de combate em que se abriu as pernas.<br /><br />Pensando bem, essa história parece fazer algum sentido.<br /><br />Divirtam-se!<br /><br />Liliana Sulzbach e Márcia do CantoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-75015683674218831172009-05-25T08:13:00.000-07:002009-05-25T08:21:38.128-07:00Ingressos para a temporada no teatro CIEE<p>Os ingressos para a temporada do espetáculo Marleni no Teatro CIEE<br />começam a ser vendidos na próxima segunda-feira, dia 25 de maio.<br />Você pode adquirir seu ingresso pela internet, com cartão de crédito, no <br />site do Hagah: www.hagah.com.br. Ou nas lojas Espaço Video do Menino<br />Deus, Vasco da Gama e 24 de Outubro, em dinheiro.<br /> <br />Os ingressos custam R$ 30 (plateia alta e baixa) e R$ 20 (mezanino e camarote).<br />Desconto de 20% para titular e acompanhante do Clube do Assinante, 50% para<br />idosos e classe artística e 10% para estudantes.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-67449462487623185492009-05-20T09:58:00.000-07:002009-05-20T10:00:06.445-07:00Teaser MarleniVídeo produzido pela Zeppelin que serve como teaser para o espetáculo Marleni! Lembrem-se, a estréia da peça é amanhã às 21h no Theatro São Pedro!<br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/knlFehCg8Ac&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/knlFehCg8Ac&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-83434276137479767242009-04-30T13:42:00.001-07:002009-05-04T11:59:39.511-07:00Concepção do Espetáculo<p>Do palco para a tela, e vice-versa. <br /><br />MARLENI não é uma peça qualquer. Desde o início, o público vai ver no palco a mistura entre as linguagens do teatro e do cinema de uma maneira divertida e inusitada. Ao longo do espetáculo, as atrizes em cena e as atrizes na tela ampliam o jogo entre a fantasia e a realidade, entre o passado e o presente.<br />O projeto do cenário reproduz através de grandes painéis fotográficos o interior do quarto de Marlene. Dessa forma, a fotografia - a base do cinema - também aparece representada no espetáculo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-75585670091965619192009-04-30T13:41:00.000-07:002009-05-04T11:58:52.177-07:00O cinema no teatro e vice-versa<p>Paris, 05 de maio de 1992. Uma cama, uma velha deitada e uma garrafa de uísque pela metade. Difícil imaginar que a velha bêbada, à beira da demência, tenha um dia sido uma diva de cinema, daquelas com curvas no corpo, que cantavam, dançavam, e hipnotizavam tanto homens quanto mulheres. Mas parece que o tempo e a falta dos holofotes transformam até mesmo estrelas como Marlene Dietrich, a queridinha de Hollywood e dos soldados aliados durante a segunda guerra. À espera da morte, ela recebe a visita de Leni Riefenstahl, atriz e diretora conterrânea, que traz na bolsa promessas de fazer um filme e relançar ambas novamente à fama, às vésperas do The End derradeiro. <br /><br />Na vida real, esse encontro nunca de fato aconteceu. E a sinopse, que muito bem poderia ser um roteiro de cinema, é na verdade o mote da peça MARLENI, que a Zeppelin, em parceria com a produtora Liliana Sulzbach, está atualmente co-produzindo. Isso mesmo, uma peça de teatro! Claro que o cinema também está presente, e as duas linguagens se encontram no texto, na equipe e no palco. MARLENI é um espetáculo escrito pela dramaturga alemã Thea Dorn, e apresenta uma narrativa afiada e inteligente, que propõe reflexões universais e atuais como a dignidade humana, a solidão e o sentido da vida. São as histórias de duas mulheres fortes e determinadas que, ao se posicionarem politicamente numa das épocas mais conturbadas do século XX, foram levadas à glória, mas também ao esquecimento.<br /><br />MARLENI já foi sucesso de público e de crítica na Europa, e agora será apresentado em primeira mão em Porto Alegre. São as grandes atrizes gaúchas Ida Celina e Araci Esteves que têm a responsabilidade de interpretar Leni e Marlene no palco. As duas estão sendo dirigidas por Liliana Sulzbach e Márcia do Canto.<br /><br />A grande estréia de MARLENI já está marcada! Anota na agenda que, entre os dias 21 e 24 de maio, as cortinas do centenário Theatro São Pedro se abrem pra receber as divas. A seguir, o espetáculo segue em temporada no Teatro CIEE de Porto Alegre, no início do mês de junho.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-3084848966836710872009-01-01T13:37:00.000-08:002009-05-04T11:55:47.384-07:00Leni Riefenstahl<p>Apesar de partilharem a mesma cultura, o mesmo período histórico, o mesmo ofício, Marlene Dietrich e Leni Riefenstahl pertenciam a mundos opostos. Marlene era o anjo antifascista, já Leni era considerada a bruxa nazista. Uma, o produto de fantasias masculinas e a outra, produtora de imagens de heróis. Marlene, a liberal; Leni, a romântica. Marlene, a vamp andrógina e Leni, a ingênua assexuada. <br /><br /><strong>Leni Riefenstahl</strong><br />Leni Riefenstahl (22 de agosto de 1902 – 8 de setembro de 2003) nasceu em Berlim e só não foi bailarina por causa de uma lesão no joelho. Impedida de dançar, começou a se dedicar ao cinema e chamou a atenção de Hitler com o primeiro trabalho que dirigiu, A Luz Azul. A convite de Führer, fez o filme O Triunfo da Vontade (1934), em que documentou a convenção do Partido Nacional-Socialista, em Nüremberg. Posteriormente dirigiu Olympia (1938), sobre a Olimpiada de Berlim, em 1936. Ambos são celebrados por suas inovações técnicas e estéticas e até hoje são referencia na realização de documentários. <br /><br />Após a Segunda Guerra Mundial, ela passou quatro anos presa num campo de concentração francês, mas nunca foram encontradas provas de seu envolvimento com os crimes nazistas. Ela nunca mais conseguiu produzir outros filmes de destaque e acabou se dedicando à fotografia, o que levou a registrar tribos de guerreiros no Sudão (Nuba). Perto dos seus 80 anos, começou a praticar fotografia submarina e fez documentário da vida nos mares, lançado no dia do seu centésimo aniversário.<br /><br />Texto gentilmente cedido pela jornalista Mônica Kanitz.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-46361995439444906762009-01-01T13:36:00.000-08:002009-05-04T11:54:58.107-07:00Marlene Dietrich<p>Apesar de partilharem a mesma cultura, o mesmo período histórico, o mesmo ofício, Marlene Dietrich e Leni Riefenstahl pertenciam a mundos opostos. Marlene era o anjo antifascista, já Leni era considerada a bruxa nazista. Uma, o produto de fantasias masculinas e a outra, produtora de imagens de heróis. Marlene, a liberal; Leni, a romântica. Marlene, a vamp andrógina e Leni, a ingênua assexuada. <br /><br /><strong>Marlene Dietrich</strong><br />Marlene Dietrich (27 de dezembro de 1901- 6 de maio de 1992) nasceu em Berlim e morreu em Paris. Estreou no teatro com 23 anos, teve uma filha um ano depois e foi descoberta aos 28 pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme O Anjo Azul (1930). Juntos, fizeram mais seis títulos, que abriram as portas de Hollywood para a estrela. Ela foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas recusou e se tornou cidadã norte-americana, o que foi considerado uma traição pelo ditador. <br /><br />Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto se apresentava para soldados das tropas aliadas, investiu na carreira de cantora e fez turnês pelo mundo inteiro, incluindo a Alemanha, para onde só voltou em 1962. Um ano antes, causou polêmica por reforçar o que pensava do período hitleriano: protagonizou o filme Julgamento em Nüremberg, que trata do holocausto e do nazismo. Em 1978 Marlene fez seu último filme, Apenas um Gigolô, no qual contracenou com David Bowie. Depois, se retraiu em seu apartamento em Paris, onde morreu aos 90 anos de idade.<br /><br />Texto gentilmente cedido pela jornalista Mônica Kanitz.<br /><br /><br /><br /><strong>Uma experiência narrada pelo biógrafo Donald Spoto sobre Marlene Dietrich:</strong><br /><br />Poucas pessoas acreditaram quando, em 1977, o produtor Joshua Sinclair anunciou que Marlene Dietrich quebraria o seu isolamento em Paris para participar do filme “Just a Gigolô”. <br />Há 18 anos Marlene vivia reclusa, mas mesmo para ela era difícil recusar a quantia de 250.000 dólares por menos de 2 dias de trabalho. Em estúdios de Paris, foram construídos cenários transportados de Berlim. <br />E então, numa manhã gelada de fevereiro de 1978, ela apareceu pontualmente para o trabalho, elegante como sempre. Ela caminhava devagar e pouco segura, mas mantinha a altivez. Chegou a tropeçar nos pés do maquiador Anthony Clavet. Tinha realmente se transformado numa velha senhora. <br />Duas horas depois, apareceu maquiada, com um figurino escolhido por ela mesma, de luvas, com um chapéu e um véu que escondia parcialmente seu rosto. Tudo na medida para a sua curta aparição como a Baronesa de Semering, chefe de alguns gigolôs em Berlim logo após a primeira grande guerra. O diretor David Hemmings, o produtor Sinclair e uma pequena equipe estavam à sua espera e em poucos minutos a primeira de suas duas cenas estava filmada.<br />Na manhã seguinte Marlene apareceu novamente no estúdio, desta vez para uma tarefa mais difícil: cantar a música título do filme. Ela disse que cantaria uma estrofe desta horrível música alemã em apenas 2 segundos. Todos no estúdio estavam nervosos, pois ainda era incerto se ela conseguiria tal feito. Mas então aconteceu a transformação, testemunhada por todos que estavam no set naquele dia. Primeiro foi feito um close dela. Depois ela caminhou, devagar, mas sem ajuda, até o pianista Raymond Bernard, endireitou as costas com orgulho e começou a cantar. E, apesar de não gostar da música, cantou com uma facilidade incrível. <br />Nada do que Marlene em 60 anos mostrou na tela e nos palcos era capaz de descrever o que a equipe presenciou. Ao cantar “Youth will pass away”/ A juventude passará, era possível notar uma hesitação em sua voz, como nunca foi visto antes em todas as suas interpretações. Um momento tão sutil, tão verdadeiro, que ela não poderia estar fingindo. <br />E para “Life goes on”/ A vida continua, ela levantou a sua voz, fazendo com que a melodia subisse cinco tons, para terminar em seguida num sussuro. <br />Na primeira tomada o estúdio já tinha a cena. Todos ficaram em silêncio por um tempo até romperem numa salva de palmas, muitos secando as lágrimas dos olhos. <br />Através da luz intensa do refletor, Marlene não pode ver o seu pequeno público. Ela deu de ombros e voltou ao camarim. Uma hora depois estava novamente reclusa em seu apartamento na elegante Avenida Montaigne, diretamente em frente ao Hotel Plaza Athénée. Com exceção de esporádicas visitas ao médico e ao hospital, nunca mais deixou seu apartamento, até a sua morte em 6 de Maio de 1992.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-19053951324638413732009-01-01T11:56:00.000-08:002009-05-04T11:57:01.512-07:00A autora<p>Thea Dorn é na verdade o pseudônimo de Christiane Scherer, dramaturga alemã e autora da peça MARLENI. Nascida em 23 de Julho de 1970, na cidade de Offenbach, na Alemanha, Thea Dorn começou a estudar para ser cantora, mas acabou se graduando em filosofia e se especializando em dramaturgia. Seu pseudônimo alude a Theodor Adorno, filósofo alemão, cujo trabalho admira. Além de ser escritora, Dorn também apresenta um programa de entrevistas na TV alemã. Por seu primeiro livro, Berliner Aufklärung, ela recebeu o Prêmio Marlowe de literatura. Atualmente vive e trabalha em Berlim.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-3018695990222294142009-01-01T10:52:00.000-08:002009-05-04T11:13:52.976-07:00Sinopse<p>O espetáculo MARLENI versa sobre o encontro fictício de duas divas do cinema em decadência: Marlene Dietrich e Leni Riefenstahl. Em seu apartamento em Paris, no leito de morte, Marlene recebe a inesperada visita da diretora Leni Riefenstahl, que propõe a Marlene o papel principal no filme que pretende dirigir: Pentesileia. Com isso, Leni busca resgatar o distante passado glorioso de ambas. <br /><br />O texto afiado e inteligente da dramaturga alemã Thea Dorn propõe reflexões universais e atuais como a dignidade humana, a solidão e o sentido da vida. São mulheres fortes e determinadas, que, ao se posicionarem politicamente numa das épocas mais conturbadas do século XX, foram levadas à glória, mas também ao esquecimento.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-67619460938002524532009-01-01T06:47:00.000-08:002009-05-04T11:19:26.558-07:00Contato<p>Deixe-nos um comentário com seu nome, telefone e email, que entraremos em contato o mais rápido possível. <br /><br />Se preferir, entre em contato com a Zeppelin e peça pela equipe do Marleni!<br />O telefone da Zeppelin é 3025-3700.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-33669785530976578712009-01-01T06:44:00.000-08:002009-08-07T05:46:43.388-07:00Agenda<strong>--/--</strong><br /><br /><strong>Nova Temporada:</strong><br /><br />Teatro Renascença<br />Av Erico Verissimo 307<br />27 a 29 de Agosto (Quinta a Sábado) às 21h<br />30 de Agosto (domingo) às 19h<br />3 a 5 de Setembro (Quinta a Sábado) às 21h<br />6 de Setembro (domingo) às 19h<br /><br /><strong>--/--</strong><br /><br /><p><strong>ESTREIA: </strong>Theatro São Pedro<br />Data: 21 a 24 de Maio de 2009<br />Hora: 5ª a sábado – 21h<br />Domingo – 18h<br /><br />Preços: Platéia: R$ 40, Camarote Central: R$ 35, Camarote Lateral: R$ 20, Galeria Central: R$ 15, Galeria Lateral: R$ 10.<br />Desconto de 20% para titular e acompanhante do Clube do Assinante ZH, 50% para Amigos do Theatro São Pedro no dia da estreia, 50% para classe artística e idosos, 50% para estudantes na 5ª feira e 10%, de 6ª a domingo.<br />Ingressos à venda na bilheteria do teatro a partir do dia 05 de maio.<br /><a href="http://www.teatrosaopedro.rs.gov.br/" target="BLANK">http://www.teatrosaopedro.rs.gov.br/</a><br /><br /><strong>TEMPORADA:</strong> Teatro do CIEE (Dom Pedro II, 861)<br />Data: 05 a 07 e 12 a 14 de Junho de 2009<br />Hora: 6ª e sábado – 21h<br />Domingo – 19h<br /><br />Preço: Platéia baixa e alta: R$ 30, Mezanino e Camarotes: R$ 20<br />Desconto de 20% para titular e acompanhante do Clube do Assinante, 50% para classe artística e idosos, 10% para estudantes.<br /><br />Vendas a partir de 25 de Maio no portal www.hagah.com.br, com cartão de crédito ou<br />nas lojas Espaço Video, em dinheiro.<br /><br />Os endereços das lojas Espaço Video são:<br /><br />Rua Vasco da Gama, 153<br />Telefone: 3311.7999<br /><br />Rua Múcio Teixeira, 661<br />Telefone: 3024.0808<br /><br />Rua 24 de Outubro, 1378<br />Telefone: 3342.8585<br /><br /><a href="http://www.teatrociee.com.br/" target="BLANK">http://www.teatrociee.com.br/</a> </p><p><br /> </p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-41434218945158363102009-01-01T06:43:00.000-08:002009-05-05T09:57:30.403-07:00Equipe<p>Tradução<br />Susanne Umnirski-Gattaz<br /><br />Elenco<br />Araci Esteves - Marlene Dietrich<br />Ida Celina - Leni Riefenstahl <br /><br /> <br />Direção<br />Liliana Sulzbach e Márcia do Canto<br /><br /><br />Produção Executiva<br />Francine Kath<br /><br /><br />Cenografia<br />Élcio Rossini <br /><br /><br />Desenho de Luz <br />Clåudia de Bem <br /><br /> <br />Direção Musical<br />Nico Nicolaiewsky<br /><br /> <br />Desenho de Som <br />Kiko Ferraz Studios <br /><br /> <br />Figurino<br />Rô Cortinhas<br /><br /> <br />Maquiagem<br />Aline Matias<br /><br /> <br />Preparação Corporal <br />Silvia Wolff <br /><br /> <br />Assessoria Multimídia <br />Fernando Bakos <br /><br /> <br />Produção de objetos e adereços<br />Jéssica Baltezan<br /><br /> <br />Assistentes de Produção<br />Marcinho Zola<br />Silvia Penna<br />Viviane Rasia<br /><br /><br />Ilustração Digital <br />Ricardo Tramontina<br />Anielle Gianello<br /><br /> <br />Assessoria de Imprensa<br />Atelier523 <br /><br /> <br />Fotos Divulgação<br />Marcelo Nunes<br /><br /> <br />Design Gráfico <br />Tatiana Sperhacke – TAT studio<br /><br /> <br /><br /><strong>Equipe de Captação de Imagens</strong><br /><br /><br />Direção de Produção<br />Bruno Tasca<br /><br /> <br />Direção de Fotografia<br />Alemão Francisco <br /><br /> <br />Primeiro Assistente de Câmera<br />Fernando Bertoluci <br /><br /> <br />Segundo Assistente de Câmera<br />Eduardo Lopes<br /><br /> <br />Eletricista<br />Marcão<br /><br /> <br />Técnico de Som Direto<br />Cléber Neutzling<br />Júlio Neto<br /><br /> <br />Microfonista<br />Marcello Cabral<br /><br /> <br />Produtores de Set<br />Cristian Peretto Nunes<br />Ney Couto<br /><br /> <br />Maquiadores<br />Fernando Dacroce<br />Regina Sid<br /><br /> <br />Captação adicional e produção de set (equipe Drama):<br />Thiago Lazeri<br />Diógenes de Moraes<br />Matheus Mombelli<br />Pedro Maron<br />Marjory Corrêa<br /><br /> <br />Alimentação<br />Gisela Osório Tubino<br />Vera Regina Fogliatto<br /><br /> <br />Motoristas<br />Fernando Fernandes Nunes<br />Everton de Castro<br /><br /> <br /><strong>Equipe Zeppelin:</strong><br /><br /> <br />Coordenação:<br />Annette Pereira Bittencourt<br />Ricardo Baptista da Silva<br /><br /> <br />Produção de Cenografia<br />Nilson Matias Fell <br />Anderson da Conceição Santos<br /><br /> <br />Assistência de Atendimento<br />Gláucia Bengert<br /><br /> <br />Financeiro<br />Ivo Mondini<br />Jairo Pugues<br />Margareth Unfer<br />Rafael Rosa dos Santos<br /><br /><br />Finalização <br /><br />Coordenação de Finalização<br />Nadia Yacoub<br /><br /><br />Supervisor de Finalização<br />Edmundo Machado<br /><br /> <br />Finalizadores<br />Edmundo Machado<br />Alexandre Calliari<br />João Thomaz Scalzilli<br /><br /><br />Montadores<br />Fernanda Franke Krumel<br />Felipe Thomé<br />Rafael Boelter<br /><br /><br />Assistentes<br />Carolina Rosa de Lima<br />Lucas Moesch<br /><br /> <br />Arte<br />Marcel Maineri<br />Éderson Maestri<br />Guilherme Schuch<br /><br /><br />Making Of<br />Thiago Lazeri<br />Diógenes de Moraes<br />Matheus Mombelli<br />Pedro Maron<br />Marjory CorrêaUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-43571343375281667882009-01-01T06:42:00.000-08:002009-05-05T10:05:48.392-07:00As Diretoras<p><strong>Liliana Sulzbach </strong>- jornalista, mestre em ciência política, produtora independente e diretora de cinema há mais de 15 anos. Escreveu e dirigiu o aclamado documentário O Cárcere e a Rua, vencedor do Kikito de Melhor Documentário Longa-Metragem no 32º Festival de Gramado, e de outros seis prêmios em festivais brasileiros, europeus e latino-americanos. Foi ainda diretora e roteirista dos filmes O Branco e A Invenção da Infância, que também alcançaram grande sucesso em festivais do mundo todo, recebendo mais de 20 prêmios do júri oficial e do público. Trabalhou como produtora independente para a Hamburger Kino Kompanie de Hamburgo, Spiegel TV, na Alemanha, e M.Schmiedt Produções, onde realizou diversos filmes documentários. <br /> <br /><strong>Márcia do Canto </strong>- Psicopedagoga, diretora de artes cênicas, atriz e produtora cultural. Formada em Pedagogia, com especialização em psicopedagogia e aprendizagem mediada.<br />Com atuação de quase 30 anos no cenário artístico, participou de espetáculos com destaque no mercado gaúcho, como “Bailei na Curva” (co-autora e atriz), “Cabeça-Quebra-Cabeça” (co-autora e atriz) e “Comédia dos Amantes” (co-produtora e atriz). Dirigiu os espetáculos teatrais “Encontros” (co-autora e co-produtora) e o espetáculo infantil “Tá na Hora do Recreio” (diretora e co-produtora). Residiu e atuou no Rio de Janeiro trabalhando com diretores como Aderbal Freire Filho e Luis Arthur Nunes. No cinema, destaca-se atuações em “Deu pra Ti Anos 70” , “Verdes Anos”, “Vicious”, “Paulo e Ana Luiza em Porto Alegre ” “Netto Perde sua Alma” entre outros. Participou de várias “ Histórias Curtas” da RBS TV.<br />Com envolvimento na área de saúde e educação, realizou laboratórios e oficinas junto com a UNICEF, IBFAN e WABA sobre aleitamento materno e cuidados com a primeira infância, apresentando-se em eventos internacionais de saúde no Brasil, Portugal, China, Tailândia e EUA. Idealizadora e co-apresentadora do programa de rádio “alô pai e mãe” na FM Cultura.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6341005762609409654.post-50582323190572540092009-01-01T06:41:00.000-08:002009-05-04T11:14:28.660-07:00As Atrizes<p>Ida Celina e Araci Esteves são, sem dúvida, duas das maiores atrizes que o Rio Grande do Sul possui hoje. Em cena há mais de 40 anos, ambas já atuaram no teatro, no cinema e na televisão. Receberam inúmeros prêmios, ótimas críticas e a admiração do público. Juntas, estiveram no palco duas vezes. Em 1994, no espetáculo de Um Homem é Um Homem, e em 2003, na montagem de Beckett na Veia.<br /><br /><strong>Araci Esteves</strong> - atriz de cinema, teatro e televisão desde 1963. Trabalhou com grandes nomes da dramaturgia gaúcha e brasileira, como Dercy Gonçalves, Flávio Rangel, Sérgio Silva, Carlos Carvalho, Werner Schünemann, Paulo Nascimento e Fábio Barreto. Atuou em mais de 40 espetáculos teatrais, interpretando textos de Bertold Bretch, Molliére, Nelson Rodrigues e Millôr Fernandes. Participou da novela Esperança e da mini-série A Casa das Sete Mulheres. Recebeu o prêmio de melhor atriz mais de dez vezes, destacando-se com o filme Anahy de las Misiones, de Sérgio Silva. <br /><br /><strong>Ida Celina Weber</strong> - atriz e professora de teatro desde 1973. Interpretou mais de 30 peças teatrais, escritas ou dirigidas pelos grandes nomes do teatro gaúcho, como Luciano Alabarse, Luiz Paulo Vasconcellos e Luiz Arthur Nunes. Participou também de espetáculos poéticos e de programas de televisão. Atuou ainda em filmes de curta e longa-metragem para o cinema, como O Zeppelin passou por aqui e As parceiras. Foi eleita a melhor atriz nos festivais de teatro de João Pessoa, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Ponta Grossa, no Paraná. Venceu quatro vezes o Prêmio Açorianos, da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.Unknownnoreply@blogger.com